sexta-feira, 8 de maio de 2020

Uma Saga com a Autoridade Tributária II

Ora quando veio a resposta do Chefe das finanças (sim é espetacular temos de fazer recursos aos chefes todos) ficamos ainda mais surpreendidos. Apesar de termos apresentado as provas todas, continuaram a respondermos que não podiam atribuir a isenção, porque já havia uma isenção atribuida. (Sinceramente pensei que estavamos a falar chinês) e chateou-me um pouco saber que, se a minha empresa tivesse cometido um erro com um cliente, iriamos tentar corrigi-lo o máximo possível e não simplesmente "chutar a bola para canto", neste caso, parecia que estavam muito confortáveis porque afinal o erro era de outra repartição de finanças (isto faz algum sentido??)

Lá continuamos nós a ir às finanças e lá nos disseram que o melhor, era apresentarmos um Recurso Hierarquico ao ministro das finanças, em que reforçassemos claramente que eles deveriam executar a ordem dada inicialmente e que depois deveriam analisar o nosso pedido. Nisto entramos noutro ano e chegou mais uma carta do IMI para pagar - claro.

Recebemos depois, felizmente, uma carta do gabinete do ministro a dar-nos razão e a indicar que iriam corrigir a situação.

- Conclusão enviaram-nos primeiro a carta para pagar os dois anos que tinhamos estado erradamente isentos de IMI -.-

E só passados uns meses é que nos devolveram o dinheiro pago pelo imóvel que estavamos isentos

Isto para nós era importante que fosse corrigido por vários motivos:
- a isenção da outra casa terminaria em 2 anos e a que iriamos usufruir era de 3
- a morada fiscal tinha alterado por isso a qualquer momento isso poderia ser verificado e estariamos obviamente em incumprimento
- O valor do IMI era mais alto
- as coisas ficarem corretas como as tinhamos feito

Lição aprendida:

- Guardar sempre os registos de tudo (de forma organizada!!!)
- Nunca desistir ainda que seja preciso quase chegar ao Papa.

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