quarta-feira, 31 de julho de 2019

Investimento Imobiliário II


Tive a oportunidade de em plena crise de 2013 ter dinheiro para comprar uma casa a pronto, com o meu marido, isto significou uma margem negocial imensa, conseguindo comprar uma casa por uma pechincha. Não estou certa que não tenha sido a melhor compra que fizemos em toda a nossa vida, se bem que acho que nos podemos orgulhar de felizmente termos já tido a oportunidade de fazer óptimos negócios.

Nesta altura a crise dos bancos que não davam crédito fez as casas irem descendo o seu preço e depois quando aparecia alguém com dinheiro à vista tinha ainda um poder negocial maior, claro que depois há sempre detalhes que vão dependendo de cada situação. No nosso caso quem estava a vender a casa era a filha que tinha a mãe num lar (a casa era da mãe), ou seja não tinha uma ligação emocional à mesma e não precisava do dinheiro para a compra de uma outra casa (podem pensar que isto é secundário, mas na realidade acho que são estes pequenos promenores que definem os negócios). 
Toda a casa estava habitável e seria a nossa primeira casa (até lá tinhamos apenas vivido em casas alugadas) e foi na realidade o facto do senhorio não nos quer descer a renda que nos fez pensar em comprar.
Depois de a comprarmos decidimos que teriamos de fazer obras na cozinha antes de nos mudarmos para que se tornasse mais moderna e com outras condições. E assim foi.
Ficamos naquela casa cerca de 3 anos e fizemos também obras no WC, ou seja a casa ficou moderna e prática (ao nível das necessidades de um jovem casal).
Passados esses 3 anos, ainda estavamos em crise, mas eu estava farta de demorar muitooo tempo em transportes para chegar ao trabalho, cerca de 90m de manha e na melhor das hipoteses 90m a tarde. Por isso fiz finca pé de que queria ir morar para outro lugar mais perto do trabalho (nós adoravamos viver naquela cidade e custou muito esta decisão, mas foi necessária).
Começamos a procura de casas com um orçamento baixo, não queriamos vender a nossa casa e por isso iriamos coloca-la no mercado de arrendamento e recorrer ao crédito habitação, depois de meses a ver todo o tipo de casas estavamos prestes a desistir quando vi uma casa acima do nosso orçamento e disse que seria a última que veríamos, pelo menos durante uns tempos.
Assim que entramos, apaixonamo-nos completamente pela casa e sabíamos que seria nossa. Era fora do orçamento que tinhamos espitulado? Sim. Poderíamos paga-la? sim. Queríamos pagar o que pediam? Não.
Logo o resultado só poderia ser negociar! (Desculpem vou deixar este tema para outro post porque acho que vale a pena).
Conclusão a nossa primeira casa entrou no mercado de arrendamento inicialmente a uma rentabilidade líquida de cerca de 10% ao ano e atualmente está em 13,3% ao ano. Nesta altura, sei que poderiamos aumentar a rentabilidade subindo o valor da renda, mas gostamos da nossa inquilina, pretendemos estabilidade, por isso temos a política de apenas subir os preços quando os inquilinos saem e entram novos.

Sem comentários:

Enviar um comentário