quarta-feira, 12 de junho de 2019

Mealheiro Literário Abril



Como percebi que não tinha sido publicado. Cá vai:


Abril também foi uma razia em termos literários, quer dizer pelo menos olhando para o balanço, mas na realidade estou com vários livros em mão o que significa que não terminei nenhum, mas estou com vários. Cada vez mais acho que a leitura é tudo. É conhecimento, é aprendizagem, são viagens, é imaginação, é fazer o pino para conseguir ver o mundo de pernas para o ar. É ganhar calo e viver vidas que não as nossas, problemas que não os nossos, para aprendermos com eles. É vivermos em épocas em que não existiamos para pensarmos o mundo de uma outra forma, de uma outra profundidade.

Em abril li um livro de fição o que já não acontecia há muitos muitos anos, não por ser contra, mas simplesmente porque tinha perdido o interesse. Gosto mais de ler sobre histórias reais de pessoas reais, mas soube bem voltar um bocadinho à fição. Nenhum dos que tenho em mãos de momento são fição, mas quem sabe não voltarei lá. Creio que esta é a maior vantagem da biblioteca. O poder arriscar com livros. Posso dar-me ao luxo de trazer um livro para casa e  começar a lê-lo sem o compromisso de o ter de o ler até ao fim. Oh quantos livros devolvo depois do primeiro capítulo.
Creio que quando não gostamos da escrita ou da história não devemos forçar-nos. Até porque pelo menos comigo o que origina é um livro na cabeceira por ler e nenhum livro lido.

Abril foi também o mês em que gastei 3,50€ em livros. Em contrapartida tenho incentivado e conseguido que mais pessoas fiquem adeptas das bibliotecas públicas ou então dos empréstimos pessoais (tenho 19 livros emprestado a vários amigos ou familiares). 

Resumo:

Em abril consegui terminar 2 livros! (ambos da biblioteca pública)
- Mas gastei 3,50€ em livros que espero vir a recuperar depois de os ler (logo vos digo).

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